O que tenho eu de diferente de muitos outros
psiquiatras?
Sou um médico jovem , com 36 anos, mas experiente, e
encaro o meu papel como psiquiatra, não apenas como
alguém que diagnostica, prescreve e encaminha o
doente, mas sobretudo, como um aliado do doente, que
tal como eu, é uma pessoa, cujas características
pessoais devem ser entendidas e respeitadas. Uma
pessoa que, com as suas dificuldades ou capacidades,
irá enfrentar a sua doença, compreende-la e por fim,
aprender a viver com ela ou mesmo supera-la.
A minha abordagem é inovadora, na medida em que, eu
trabalho numa perspectiva de recovery e empowerment,
o que se traduz, em ajudar o doente a descobrir e
potenciar as suas capacidade pessoais que lhe
permitirão vencer as dificuldades, ajuda-lo a
procurar um sentido para o que se passa consigo, e
por fim ajuda-lo a conquistar a tão necessária saúde
e felicidade.
Não faz qualquer sentido para mim, a visão do médico
sábio que olha o doente de forma paternalista e como
um ser diferente de si, mas sim como um médico que
antes de mais é um ser humano e que conjugando as
suas qualidades humanas e vivências pessoais, com os
seus conhecimentos científicos, poderá compreender e
ajudar o doente, de uma forma holistica, ou seja,
não apenas a superar a sua doença, mas
essencialmente a tornar-se mais resiliente, e
integrar na sua identidade pessoal, os episódios de
doença, as dificuldades e sintomas que sente, assim
como, os traumas ou vivências difíceis que lhes
podem estar subjacente.
Estes se por um lado a doença e as suas vivências
difíceis, fazem parte da vida do doente, por outro,
não são certamente tudo o que o define como pessoa,
e muito menos o que verdadeiramente importa no todo
que é cada indivíduo, cujas particularidades,
especificades, individualidade, pretendo conhecer e
respeitar.
Com a minha intervenção, pretendo portanto, ajudar o
doente a desenvolver a sua resiliência, ou seja a
ficar mais forte, de forma a prevenir novos
episódios de doença ou mesmo a prevenir o surgimento
de complicações da sua doença. Pretendo, ajudar a
pessoa a diminuir o impacto da doença na sua
família, na relação com os outros, nos seus estudos
ou actividade laboral. Ou seja pretendo ajudar o
doente a diminuir o impacto negativo da doença na
sua vida.
Psicoterapia é uma modalidade de tratamento, a qual
pode ser realizada por Psicólogos ou por Médicos
Psiquiatras que tenham tal formação. É realizada em
sessões e possui uma periodicidade
(semanal/quinzenal/mensal). Em alguns casos, pode
substituir ou se aliar a um tratamento
farmacológico, o qual deverá ser determinado através
da consulta psiquiátrica.
O tratamento farmacológico por seu lado, pode
potencial ou facilitar a resposta do doente a uma
psicoterapia.
Tenho formação em psicoterapia interpessoal, mas
sempre que outras abordagens se mostrem necessárias
(por exemplo, terapia familiar, analítica,
cognitivo-comportamental ou emocional), irei
encaminhar o doente para os técnicos mais
habilitados.
|